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A pessoa ideal não está disponível a todos. Pessoas perfeitas não existem em uma ótica humana. Nos dias atuais, a revolução humana e a independência feminina expressam sua forca total. O lema “ser livre para amar e escolher”, que teve seu ápice nos anos 60 e 70 (a tal chamada revolução sexual), ainda determina as regras para nossa sociedade. Criou-se o signo paz e amor, que nada mais era do que a pratica do sexo sem compromisso, o prazer pelo prazer, sem nenhuma alusão a casamento. O grande lance é este: “Se você curte alguém e vice-versa, porque se privar do que o seu corpo precisa, porque casar e se amarrar em algo que pode dar errado lá na frente. O que importa é o sentimento do momento. Se o sexo é algo bom, e foi Deus quem fez, então porque não praticá-lo do mesmo modo que os hippies assim o faziam?”

Os conceitos de liberdade sexual estão expressos em todas as camadas sociais e religiões. Este comportamento tomou conta das pessoas, e o que vemos hoje são jovens vivendo com parceiros pós parceiros, com a alma dilacerada, perdidos e sem rumo, mas que, infelizmente, é isto que o mundo prega e, se o mundo fala que é bom, então ninguém pode cantar uma canção contraria a isto. Passada a grande onda deste movimento, ficou a idéia de que casamento nos padrões cristãos é totalmente démodé. Por outro lado, ainda existem pessoas que não se deixaram influenciar com estas práticas, e preferem crer nos moldes bíblicos para um relacionamento entre duas pessoas, visando o casamento. Quando Deus criou o homem e a mulher, estabeleceu, para eles, um relacionamento duradouro. Não foi dito: Façam um test-drive e depois decidam se querem ficar juntos ou não. Foi estabelecida uma aliança de carne e sangue: “Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão os dois uma só carne”. (Gênesis 2:24).

A Bíblia está recheada de histórias românticas, mas nenhuma se reporta ao namoro como passo para o inicio de um relacionamento profundo. É fácil encontrar mulheres que usaram de sapiência vinda dos altos céus para conquistar homens de notório valor. Nesta época existia uma submissão feminina bem maior do que hoje, os casamentos eram definidos, em muitos casos, quando estas ainda eram pequeninas (por razões culturais, políticas, étnicas e financeiras). Tudo era resolvido e arranjado por terceiros, mas alguns casais como Isaque e Rebeca, Jacó e Raquel, Rute e Boaz, Ester e Assuero, Maria e José, quebraram algumas regras, pois eles, por sua vez, obedeceram à voz de Deus e assim começaram um relacionamento marital.

É neste momento que os que ouvem e obedecem à voz de Deus precisam entoar um cântico novo e declarar que tudo que Deus fez é bom. Porém, existem regras e etapas para serem cumpridas e que, no momento certo, tudo poderá ser consumado. Os solteiros devem curtir e cuidar das coisas do Senhor ( 1 Cor.7.32), pois quando casados deverão cuidar em primeiro lugar do seu cônjuge, e a palavra afirma que “não é bom que o homem viva só” (Gen. 2:18-24). Volto a afirmar que somos seres imperfeitos, vivemos em um mundo que jaz o maligno e, por isto, é presunção acreditar que existem pessoas perfeitas. O fato é que somos vasos de barro, modelados e aperfeiçoados por Jesus Cristo, para que toda glória e honra sejam dele e, sem Ele, nada podemos ser ou fazer – inclusive a escolha de um parceiro.

 Se existe algum padrão para encontrar o parceiro ideal e assim formar um casamento duradouro, isto é possível somente para aqueles que colocam suas expectativas em Deus. E o parceiro tem que ser visto por trás de uma unção especial que só Jesus pode dar, pois só Ele é perfeito. Porque em Deus? Simplesmente porque foi dele toda a idéia de macho e fêmea, amor Eros e, com certeza, a incessante busca do ser humano em relacionar-se é algo totalmente divino.

 

Por Rosangela Brito. ("Encontrando um parceiro ideal para o casamento").

 

>>> Em Breve posts novos, por enquanto só reeleituras de coisas que tenho recebido. Férias aí vou eu, assim voltarei a escrever por mim. Beijos e linda semana a todos!!